O mosquito Aedes aegypti é o vetor de diversas doenças.
Além da dengue, é transmissor da Zika Vírus, Chikungunya e da Febre Amarela.
De acordo com o Informativo Epidemiológico do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), emitido nesta semana, a região da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) tem cinco casos notificados de Chikungunya e um caso de Zika Vírus.
Em Santo Ângelo há um caso suspeito de Chikungunya e um caso de Zika Vírus.
O município de São Borja tem dois casos suspeitos de Chikungunya.
Cerro Largo e São Pedro do Butiá tem um caso suspeito cada, para Chikungunya.
A Coordenadoria de Doenças Arboviroses, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul (CEVS RS), confirmou que a região missioneira conta com estas notificações, as quais estão sendo investigadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (LACEN/RS).
Não se trata de casos confirmados e sim de casos suspeitos, que aguardam o resultado laboratorial.
Trata-se de infecção viral transmitida por mosquitos, principalmente o Aedes aegypti.
Os sintomas geralmente aparecem depois de uma semana de infecção.
Febre e dor nas articulações surgem subitamente. Dor muscular, dor de cabeça, fadiga e erupção também podem ocorrer.
O tratamento visa aliviar os sintomas. A maioria das pessoas se sente melhor em cerca de uma semana, depois que o vírus segue seu curso.
No Brasil são registrados menos de 150 mil casos por ano.
É uma doença causada pelo vírus Zika que é propagada por picadas de mosquitos, principalmente o Aedes aegypti.
Na maioria dos casos, não existem sintomas.
Em alguns casos, o vírus Zika pode provocar paralisia (síndrome de Guillain-Barré).
Em mulheres grávidas, pode provocar má-formações congênitas subsequentes, como a microcefalia.
Se existentes, os sintomas são suaves e duram menos de uma semana. Incluem febre, erupção cutânea, dor articular e olhos vermelhos.
Não existe uma vacina ou um tratamento específico. Em alternativa, a abordagem foca no alívio dos sintomas e inclui repouso, reidratação e administração de remédio para as dores e febre.
Deve evitar-se a administração de alguns tipos de medicamentos e, por isso, o acompanhamento médico é fundamental.