Recentemente, três frutas nativas do Brasil ganharam destaque no ranking internacional das melhores frutas do mundo.
Esse ranking é promovido pelo site TasteAtlas, que se baseia nas avaliações dos próprios usuários.
A lista, atualizada no final de 2023, permite comparar pratos do mundo todos que utilizam os mesmos ingredientes ou técnicas de preparo.
Originária da Mata Atlântica brasileira, a jabuticaba realmente fez bonito ao superar frutas tão populares como morango, pêssego e cereja. Com uma avaliação impressionante de 4,7 estrelas (de 5), ela superou a segunda posição no ranking. Apenas a fruta mangostão, da Ásia, conseguiu ultrapassá-la.
Com classificação de 4,5, o açaí, apreciado não apenas no Brasil, mas também em várias partes do mundo por seus benefícios à saúde, foi eleito a 7ª posição na lista.
O guaraná, famoso por ser utilizado em bebidas energéticas, está na 41ª posição, com uma classificação de 4,2 estrelas.
A seguir, veja a classificação das 10 melhores frutas do mundo, segundo o ranking do site:
1. Mangostão (Indonésia)
2. Jabuticaba (Brasil)
3. Deglet Nour (tâmara da Tunísia)
4. Rodakina Naoussas (um tipo de pêssego da Grécia)
5. Morango Cassubiano (Polônia)
6. Wisnia Nadwislanka (um tipo de cereja da Polônia)
7. Açaí (Brasil)
8. Lúcuma (Peru)
9. Limão de Sorrento (Itália)
10. Tangerina de Quios (Grécia)
A jabuticaba ajuda a regular o intestino e a pressão arterial, além de combater o excesso de colesterol "ruim" (LDL).
O açaí é um "superalimento" da região amazônica. Rico em antioxidantes, vitaminas e ácidos graxos, oferece diversos benefícios à saúde. Entre eles estão a prevenção do envelhecimento precoce, fortalecimento do sistema imunológico, redução do LDL, melhora do funcionamento intestinal. Mas, por ser calórico, deve ser incluído numa dieta de forma equilibrada.
Já o benefício do guaraná para a saúde vai além das famosas funções energéticas promovidas pela cafeína. Os compostos fenólicos presentes nas sementes e no fruto possuem ação bactericida, anti-inflamatória e anti-hiperglicêmica, sendo este último atuando em enzimas que controlam o diabetes do tipo 2.