Exposição ao sol e consumo excessivo de açúcares prejudicam a saúde da pele e contribuem para a perda de colágeno
O colágeno é uma proteína estrutural, produzida pelo nosso organismo, que tem o papel de manter a firmeza, elasticidade e o viço da pele, assim como fortalecer os ossos e os músculos.
A partir dos 25 anos, nosso corpo começa a reduzir essa produção gerando um déficit de 1% de colágeno ao ano, dando início ao processo de envelhecimento.
Após os 50 anos, o corpo passa a perder colágeno em um ritmo maior e esse déficit pode chegar a pelo menos 30%. Essa perda mais acelerada acontece principalmente nas mulheres devido às alterações hormonais da menopausa.
Com menos produção, os sinais começam a aparecer de maneira mais acentuada com rugas profundas e flacidez na pele.
"À medida que envelhecemos, as células chamadas fibroblastos, responsáveis pela produção de colágeno, tornam-se menos eficientes e menos numerosas. Isso reduz a quantidade geral de colágeno produzido", explica a dermatologista Ana Beatriz Schmidt.
Hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e a pratica de exercícios físicos regulares ajudam a manter o colágeno da pele. Além disso, procedimentos estéticos também contribuem para a reposição dessa proteína.
"Eu sempre indico aos pacientes para diminuir o estresse, a ingestão de açúcar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e ter uma exposição moderada ao sol sempre com proteção", comenta a dermatologista Francini Belluci.
Exposição excessiva ao sol: A exposição prolongada ao sol sem proteção adequada, como o uso de protetores solares ou roupas com proteção, causa danos à pele devido à radiação ultravioleta (UV).
Falta de hidratação: A falta de ingestão de água em quantidades adequadas (ao menos 2 litros ao dia) pode levar à desidratação, contribuindo para a baixa produção de colágeno e deixando a pele mais propensa a rugas.
Consumo excessivo alimentos processados e açúcares: Uma alimentação com alto consumo de alimentos processados, açúcares e gorduras saturadas pode causar inflamação do corpo e danos às células, o que acelera o envelhecimento da pele.
Falta de alimentos antioxidantes: Alimentos como frutas, legumes e vegetais, ajudam a proteger a pele dos danos causados pelos radicais livres, evitando o envelhecimento precoce.
Dormir mal: Um sono irregular interfere na recuperação da pele durante a noite, resultando no surgimento de linhas finas, olheiras e uma pele opaca.
Estresse: O estresse afeta a capacidade de defesa da pele e a produção de hormônios.
Sedentarismo: A prática regular de atividade física ajuda na circulação sanguínea, quando se é sedentário, essa circulação é afetada resultando em uma pele flácida.
Fumar: O tabagismo contribui para o envelhecimento precoce da pele.
Consumo de álcool: O consumo de álcool pode causar inflamação e danos às células da pele, além de contribuir para a desidratação dela, causando a perda de elasticidade.
Poluição: O contato frequente com partículas de poluição desencadeia processos inflamatórios que causam o envelhecimento da pele.
Não tem como evitar a perda do colágeno. No entanto, o uso de suplementos e procedimentos estéticos podem ajudar na reposição dessa proteína.
"Quando realizamos um procedimento como preenchimento com ácido ou um bioestimulador iremos gerar uma sub inflamação que chegará nas nossas células de defesa transformando esse colágeno reparador em colágeno do rejuvenescimento", explica a esteta Elizabeth Almeida.