A variante XBB.1.16 do coronavírus, conhecida como Arcturus, já foi identificada no Brasil, na capital paulista.
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime, disse que essas variantes "fazem parte de evolução natural do Sars-cov-2".
Segundo o infectologista, a cepa Arcturus é "de interesse": "Ela é uma subvariante da Ômicron, mais transmissível, e inicialmente mais predominante na Índia".
Ele destaca que é provável que "em pouco tempo, ela seja a variante dominante em todos os países, incluindo o Brasil".
Um dos pontos da Arcturus, de acordo com ele, é a conjuntivite como sintoma mais comum.
Naime reforçou que, neste momento, "temos sim que manter a vigilância epidemiológica e a mensagem principal é a necessidade de ser buscar o esquema vacinal completo".
"Incluindo a dose de reforço com a vacina bivalente, que tem anticorpos contra a cepa Ômicron também, ela é nossa principal arma", completou.
O especialista lembrou que as vacinas diminuem o risco de hospitalização e mortes por Covid-19.
"Ainda existe transmissão alta na população mundial, 45% das pessoas internadas com síndrome respiratória aguda grave correspondem a casos de Covid", alertou.