Considerada um desafio de saúde pública, a meningite consiste na inflamação das membranas que envolvem o cérebro, chamadas meninges. A doença pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos, sendo a meningite bacteriana a de maior impacto global.
Neste domingo, 24 de abril, o Dia Mundial da Meningite destaca a importância da prevenção, do diagnóstico, do tratamento e da melhoria das medidas de apoio aos que sofrem com a doença. Em 2021, a Confederação das Organizações de Meningite propôs a mudança da data oficial para o dia 5 de outubro, com o objetivo de atingir um público mais amplo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a meningite é uma doença devastadora, com alta taxa de letalidade, que pode levar a graves sequelas a longo prazo. Estima-se que mais de 5 milhões de pessoas são afetadas pela meningite anualmente em todo o mundo, sendo que a cada dez pacientes, um morre em decorrência da doença e outros dois ficam com sequelas. Segundo a OMS, cerca 10% das pessoas que contraem a meningite bacteriana têm complicações graves.
De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica no Brasil. Nesse contexto, são esperados casos ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais.
Segundo a pasta, a ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no período do outono e inverno, enquanto os casos da doença causados por vírus são mais comuns primavera e no verão.