À medida que as cepas evoluem e aparecem novas variantes, os sintomas predominantes da covid-19 também mudam
Uma nova onda de covid-19, que já deu as caras na Europa, Ásia e Estados Unidos, parece dar sinais de sua chegada ao Brasil. Nas últimas semanas, laboratórios particulares e farmácias em todo país vêm registrando aumento nos testes positivos para a doença.
A subida de casos vem junto com o surgimento de uma nova subvariante da Ômicron, a BQ.1, que já foi identificada no Rio de Janeiro, Amazonas e no Rio Grande do Sul.
Essa cepa foi responsável pelo aumento de casos no exterior e é tida como mais transmissível que as subvariantes anteriores e que a própria Ômicron original.
O que explica isso é sua maior capacidade de evasão imunológica. Ou seja, pode infectar quem já se vacinou mais facilmente que outras subvariantes.
Apesar disso, de acordo com os pesquisadores, não há indícios de que ela cause quadros mais graves. O risco maior parece ser expressivo apenas para quem não tem a vacinação completa.
No Brasil, ainda são poucos os casos conhecidos de infecção por BQ.1. As cepas mais comuns no país ainda são as cepas BA.4 e BA.5, que também descendem da Ômicron.
Sintomas mais comuns atualizados
À medida que as cepas evoluem, os sintomas predominantes da covid-19 também mudam. O aplicativo ZOE Symptom, que monitora a doença desde o início da pandemia, fez uma lista com os 20 mais comuns no momento.
Embora esse ranking seja fruto do monitoramento de pacientes no Reino Unido, pode refletir os sintomas apresentados em outras partes do mundo. Então, vale ficar atento. Veja abaixo.
Dor de garganta – 62,16%
Nariz entupido – 53,77%
Dor de cabeça – 53,35%
Tosse sem catarro – 52,66%
Coriza nasal – 52,4%
Espirros – 47,81%
Tosse com catarro – 43,11%
Voz rouca – 42,53%
Dores musculares – 27,07%
Fadiga – 21,9%
Tontura- 20,53%
Cheiro alterado – 20,05%
Glândulas do pescoço inchadas -18,36%
Dor nos olhos – 16,73%
Aperto no peito – 15,62%
Falta de ar – 15,25%
Perda de olfato – 15,04%
Dor de ouvido – 14,14%
Calafrios- 13,03%
Ombros com dor nas articulações – 10,04%
Alerta sobre nova onda de Covid-19 no Brasil
BQ.1: o que se sabe sobre a nova subvariante no Brasil