A Fiocruz identificou o surgimento de uma nova variante da Ômicron no Amazonas, batizada de BE.9.
Aliada a ela, a cepa BQ.1 também tem contribuído para o aumento de casos no Brasil.
Em entrevista à CNN Rádio, o virologista e pesquisador da Fiocruz Felipe Naveca afirmou, no entanto, que "nenhum dado está relacionado a aumento de casos severos".
"No entanto, transmissão, sim. Essas mutações estão relacionadas à fuga dos anticorpos e aumento da ligação nas células, são mais transmissíveis, mas sem evidência de ser mais severas", completou.
Naveca destacou que, mesmo assim, "a gente vê proteção das vacinas, mesmo com as de primeira geração, tendo proteção".
Por esse motivo, ele reforçou a importância de que todas as pessoas busquem as doses de reforço necessárias contra a Covid-19.
"A preocupação é nos grupos de maior possibilidade de evoluir para forma grave, como idosos ou imunossuprimidos, quem tem diabetes ou hipertensão, fazemos apelo para quem estiver devendo dose de reforço, buscá-la".
Ele lembra que há estados que já estudam a implementação de outra dose de reforço, que seria a quinta dose do ciclo vacinal.