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Publicado em 28/06/2025 14:08:26

Tem enxaqueca?

Oito gatilhos que pioram as crises e como prevenir
Imagem meramente ilustrativa (Foto: Canva)

Quem já enfrentou uma crise de enxaqueca sabe bem: a dor é forte, persistente e pode atrapalhar completamente o dia

Em geral, ela dura de 4 a 72 horas com intensidade de moderada a severa, e muitas vezes é acompanhada de enjoos, vômitos, sensibilidade à luz e ao som.

O fator mais comum por trás do problema é o histórico familiar. No entanto, há também os famosos gatilhos, estímulos que podem provocar ou intensificar a dor. O curioso é que cada pessoa tem os seus.

A seguir, veja os principais fatores que podem desencadear uma enxaqueca e como tentar se proteger deles:

 

I. Dormir mal

A privação do sono deixa o cérebro mais sensível à dor e pode virar um ciclo vicioso: a enxaqueca piora o sono, e dormir mal aumenta os riscos de crise.

O que fazer: estabeleça uma rotina antes de dormir, evite cafeína depois das 15h e reduza o uso de telas. Dormir pelo menos 7 horas por noite faz toda a diferença.

 

II. Estresse

O estresse traz tensão muscular e provoca desequilíbrio emocional e alterações hormonais, criando, se for frequente, o cenário ideal para uma crise.

O que fazer: pratique atividades físicas, busque hobbies, experimente meditação ou ioga. Cuidar do emocional também é tratamento.

 

III. Alimentação

Em pessoas mais sensíveis, alguns alimentos podem desencadear crises de enxaqueca por conter substâncias que estimulam a sensação de dor. É o caso da tiramina e feniletilamina, presentes no chocolate e em alguns queijos.

Consumo intenso de cafeína ou a abstinência repentina dela também podem provocar enxaqueca, além de substâncias como o aspartame, presente em alguns adoçantes, o glutamato monossódico em alimentos processados e temperos prontos, e os nitritos de embutidos e carnes processadas.

Geralmente, esses alimentos provocam a vasodilatação, ou seja, aumento do fluxo sanguíneo cerebral e, consequentemente, dor.

O que fazer: observe o que provoca a dor e tente reduzir ou evitar esses alimentos. Um nutricionista pode ajudar a ajustar a dieta.

 

IV. Álcool

Bebidas alcoólicas dilatam os vasos sanguíneos do cérebro, o que pode desencadear a dor em quem é mais propenso ao problema. O vinho tinto, em particular, é bastante conhecido por ser um gatilho para enxaqueca. A bebida contém substâncias como histamina, tanino e sulfito, que aumentam o risco de ter dores de cabeça. A dor pode vir logo após o consumo ou no dia seguinte, como parte da ressaca.

O que fazer: se você tem predisposição à enxaqueca, o ideal é evitar — ou, no mínimo, moderar.

 

V. Eventos climáticos

Calor, frio intenso, muita umidade e até poluição estão ligados ao aumento de crises.

O que fazer: difícil controlar o clima, mas dá para observar padrões e buscar ajuda médica se o ambiente estiver afetando sua rotina.

 

VI. Estímulos sensoriais

Luz forte, sons altos e até cheiros intensos, como perfumes ou produtos de limpeza, podem causar crises de enxaqueca.

O que fazer: use óculos escuros, reduza o tempo de tela e mantenha ambientes ventilados. Evite cheiros fortes sempre que possível.

 

VII. Jejum prolongado

Ficar muitas horas sem comer derruba o nível de açúcar no sangue e pode disparar a dor.

O que fazer: evite pular refeições e mantenha lanches leves entre os intervalos.

 

VIII. Hormônios femininos

A variação hormonal ao longo do ciclo menstrual é um dos motivos pelos quais a dor de cabeça é mais comum entre as mulheres — pode atingir até 20% delas, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia.

O que fazer: observe se as dores aumentam em determinados períodos do ciclo e converse com um ginecologista sobre possíveis ajustes no anticoncepcional.

 

 

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Fonte: VivaBem / UOL
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