Os casos prováveis de dengue cresceram quase 40% desde julho de 2023 no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Apenas em 2024, até o dia 17 de janeiro, foram registrados 55.859 casos prováveis da doença, com maior incidência nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
As estimativas do Ministério da Saúde apontam que o Brasil pode chegar a 5 milhões de casos de dengue ainda este ano. Entre as justificativas para esse número de ocorrências estão o calor intenso, o grande volume de chuvas e a recirculação dos sorotipos 3 e 4 do vírus que causa a doença.
Por isso, é importante saber como identificar a dengue e buscar ajuda médica para iniciar o tratamento adequado. Afinal, a doença pode ser confundida com outras infecções virais, o que pode dificultar o diagnóstico.
- Febre alta (acima de 38 ºC);
- Mal-estar;
- Fadiga;
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo e nas articulações;
- Perda de apetite;
- Náuseas e vômitos;
- Manchas vermelhas pelo corpo.
Em alguns casos, a dengue pode apresentar sintomas mais graves.
Todos os sorotipos do vírus – existem quatro – podem evoluir para quadros mais intensos da doença, mas a incidência é mais comum após a segunda ou terceira infecção.
Além disso, alguns grupos têm maior risco de desenvolver complicações de saúde, como é o caso de pessoas com diabetes e/ou hipertensão arterial, gestantes, crianças e idosos.
- Dor abdominal intensa;
- Vômitos persistentes;
- Letargia;
- Sangramento nas mucosas, como gengiva e nariz;
- Hipotensão postural (queda na pressão arterial após se levantar);
- Hepatomegalia (aumento do fígado).
Esses são sinais de extravasamento plasmático, quadro que pode levar ao choque e ao óbito. Por isso, é fundamental buscar ajuda médica imediata ao notar algum desses sintomas.
É somente através da orientação médica que será prescrito o melhor tratamento para cada caso, que pode incluir repouso, maior ingestão de líquidos e uso de paracetamol ou dipirona em caso de dor e febre.
Os quadros de saúde mais graves também podem requerer internação.