A distribuição de 193,2 mil doses da vacina CoronaVac às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) começou na manhã de ontem (8/2). O lote, que chegou ao Rio Grande do Sul na manhã de domingo (7/2), será utilizado pela Secretaria da Saúde (SES) para continuar a vacinação de profissionais da saúde e iniciar a imunização de idosos acima de 85 anos.
Da Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), a SES encaminhou as doses para o Batalhão de Aviação da Brigada Militar, em Porto Alegre, de onde foram distribuídas por via área, com apoio da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O lote para a coordenadoria de Santa Maria foi enviado por volta das 9h em um helicóptero da Polícia Civil. Às 9h30min, um avião King Air, do Estado, decolou com destino a Bagé (com a carga da 7ª CRS), Caxias do Sul (5ª CRS), Erechim (11ª CRS e 6ª CRS), Palmeira das Missões (15ª CRS e 2ª CRS), Pelotas (3ª CRS) e Santo Ângelo (9ª CRS, 14ª CRS e 17ª CRS).
Um veículo partiu da Ceadi com as vacinas da coordenadoria de Porto Alegre. Na central também estão os lotes de Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Osório, de onde seguirão para seus destinos por via terrestre.
Em função da urgência em dar continuidade ao plano de vacinação e da preocupação com a conservação das doses, a agilidade é prioridade na distribuição dos imunizantes para o interior. Por isso, o apoio das forças de segurança vem sendo decisivo para garantir que a carga seja entregue o mais rápido possível às Coordenadorias Regionais de Saúde com total preservação. Esta quarta operação, assim como as demais, contou com a participação da Secretaria da Segurança Pública.
De acordo com o comandante do Batalhão de Aviação da BM, major Leandro Brandão dos Santos, o King Air, um bimotor turboélice, foi a escolha ideal para o transporte da maior parte da carga em função da velocidade. Por via terrestre, o trajeto levaria cerca de 15 horas. Com o avião, o percurso é feito em quatro horas, voando em uma velocidade de 500 km/h. "Como o tamanho da carga de hoje permitia, optamos pelo avião, que tem um tempo de resposta melhor até do que os helicópteros e muito mais adequado às necessidades de preservação das vacinas", explicou.
O major, que coordenou a operação, observou ainda que há um cuidado especial com a carga durante a viagem. "A tripulação é composta por dois pilotos e um policial tripulante treinado para fazer a amarração correta e todos os procedimentoas necessários para preservar a carga em qualquer situação pela qual o voo possa passar, como uma turbulência", afirmou.
Ao chegarem ao solo, o comando regional da BM de cada uma das localidades assume a escolta das vacinas até a Coordenadoria Regional de Saúde, a fim de garantir a segurança da carga.